São inúmeras opções de revestimentos disponíveis no mercado e justamente por essa diversidade nem sempre é fácil saber qual escolher. Sendo assim é fundamental entender as particularidades de cada uma das alternativas – como o porcelanato e suas principais características.
Em suma, o porcelanato é um acabamento cerâmico com possibilidades para projetos executados em áreas externas, internas, fachadas, pisos, paredes e muito mais.
A variedade de estilos de porcelanato é grande, mas seguindo as características do projeto e suas indicações de uso, a escolha com certeza será certeira. Algumas dicas para o design de interiores e também a decoração podem ainda aprimorar o resultado final. Em salas, por exemplo, geralmente é indicado o porcelanato polido pois ele remete a uma maior sofisticação. Enquanto em banheiros e cozinhas o truque é usar os acetinados ou rústicos, pois oferecem resistência contra atritos e manchas.
São muitas possibilidades, combinações e dicas para aproveitar o melhor deste revestimento. Exatamente por isso, separamos neste artigo um verdadeiro guia com tópicos informativos e esclarecedores. Ao fim, você saberá tudo sobre como usar o porcelanato!
A porcelana é um tipo de revestimento cerâmico. Sua diferença com as demais opções é seu processo de fabricação que utiliza matérias-primas nobres e altas temperaturas para chegar à massa final. Além disso, possui baixa absorção de água e boa durabilidade. Sua produção é realizada por uma mistura de argila, feldspato, quartzo e outros. A substância, que resiste ao calor superior a 1200 ºC, resulta em peças rígidas, homogéneas, compactas e com cortes totalmente retos.
O porcelanato é considerado um dos revestimentos cerâmicos mais usados atualmente. Afinal, suas características o diferenciam das outras possibilidades por reunirem ótimas vantagens. Algumas delas são:
Em relação às desvantagens, podemos afirmar que não existem muitas. Vale destacar que o porcelanato polido é mais suscetível a riscos e manchas, além de ser escorregadio. Ou seja, dependendo da área, como banheiros e espaços externos, é mais indicado usar o natural ou o EXT.
O porcelanato surgiu na Europa por volta da década de 1980, quando ceramistas italianos e espanhóis começaram a inovar na maneira de produzir forros. Desde então, o material é exportado para diversas regiões do mundo. Um dos motivos dessa expansão é que este modelo de revestimento possui um processo de produção ecologicamente correto, que explora os sedimentos de forma mais razoável do que a tecnologia de extração de pedra natural.
No Brasil, sua chegada aconteceu por volta de 1990 e, atualmente, o país possui importantes fabricantes que estão constantemente inovando em suas produções.
Basicamente, são compostos por uma mistura de argila, feldspato, areia feldspática e minerais. As cerâmicas mais tradicionais apresentam de dois a quatro tipos de argila, enquanto o porcelanato pode usar de sete a dez tipos.
Quando abordamos sobre as vantagens do porcelanato, uma dúvida muito comum é a diferença entre este e a cerâmica – sendo que a porcelana é na verdade um tipo de cerâmica. O porcelanato apresenta maior durabilidade em comparação ao original, porque sua base tende a ser mais forte. Essa resistência se deve ao uso de matérias-primas de alta qualidade.
O porcelanato ainda apresenta o que o mercado chama de junta seca, uma largura menor de rejunte, de cerca de 2 mm, responsável por reduzir a aparência de sujeira e gerar um aspecto visual mais harmônico, favorecendo a amplitude dos espaços onde está instalado. Outra vantagem, como vimos acima, é que o revestimento em questão pode ser encontrado em diferentes cores e estilos – como alternativas que recriam estampas e texturas.
Agora que você já sabe o que é, como é produzido e quais são suas maiores vantagens, poderá observar quais dos estilos melhor se adequa ao seu projeto, concluindo uma escolha mais assertiva para sua casa ou empreendimento.
Além de apresentar alta resistência mecânica, o porcelanato técnico tem como característica o fato de não receber esmalte em sua superfície. Também vale destacar que todo porcelanato técnico é retificado, o que significa que o acabamento das bordas é sempre reto. O objetivo aqui é diminuir a aparência do rejunte entre as placas.
Indo na mesma direção do anterior, o porcelanato esmaltado também conta com alta resistência mecânica. A distinção entre ambos, como o próprio nome já diz, é que este recebe uma camada de esmalte em sua superfície. Sendo que o acabamento pode ser natural ou variar de acordo com o produto em questão.
Por exemplo, em ambientes externos, os esmaltados devem ser um pouco mais ásperos para ajudar a evitar quedas e maiores acidentes. Ou seja, ideal para varandas, áreas de lazer e piscinas.
Além dos tipos, o porcelanato também pode variar em relação aos acabamentos, confira as alternativas mais presentes no mercado.
Este não recebe nenhum tipo de acabamento ao final da sua produção. Resistente e pouco escorregadio, pode ser aplicado em qualquer espaço, tanto em ambientes residenciais quanto comerciais, incluindo as paredes de fachadas. Apresenta superfície fosca, ou seja, sem brilho.
Este é recomendado para áreas externas que tenham contato frequente com umidade. Isso porque é visto como uma versão muito resistente à abrasão e com boa durabilidade. Em contrapartida, não é indicado para uso em fachadas e paredes externas, pois oferece dificuldade de limpeza por ter seu coeficiente de atrito mais elevado.
Além de antiderrapante, é também impermeável.
Aqui, após a finalização da massa, as peças recebem um polimento e uma camada de impermeabilizante. Em geral, o porcelanato polido é mais liso e, por isso, indicado para áreas secas e internas, como salas, corredores e quartos.
Todo porcelanato técnico é retificado. Porém, o porcelanato esmaltado pode apresentar borda retificada ou arredondada. Ou seja, os estilos de bordas do revestimento disponíveis no mercado são ou extremamente retas ou levemente arredondadas – esta última chamada de bold.
Em peças retificadas é comum que o acabamento seja mais uniforme: o rejunte fica no mesmo nível e, em decorrência disso, os espaçamentos são menores. Seguindo este modelo, as placas são aplicadas com até 1,5 mm de rejunte, gerando a sensação de ser uma única peça em todo o cômodo. Já na alternativa bold, o rejunte está presente um pouco abaixo do porcelanato.
Todos os tipos deste revestimento requerem cuidados simples em termos de limpeza e manutenção. Você pode iniciar o processo usando uma vassoura de cerdas macias para remover resíduos soltos, como poeira. Em seguida, misture algumas colheres de sopa de detergente neutro e água em um balde de 5 litros.
Com a ajuda de um esfregão, umedeça a superfície. Ao terminar, seque tudo com um pano macio. No caso de sujeiras mais difíceis, poderá recorrer ao cloro ativo ou sabonete creme, sempre diluído em água. Lembre-se de não usar produtos que contenham ácido fluorídrico, pois ele irá corroer irreversivelmente sua superfície.
Conforme observamos ao longo do texto, o porcelanato é um revestimento extremamente versátil. Não à toa, são múltiplas possibilidades de uso, inclusive em espaços comerciais ou residenciais, e externos ou internos. Podemos apostar o material em fachadas, pisos, paredes, escadas, móveis, bancadas, lareiras, piscinas e até mesmo bancadas ou painéis de televisão.
Isso porque os porcelanatos de grandes formatos proporcionam utilizações amplas (bancadas, móveis e fachadas), justamente por exigirem poucas emendas. Ao invés de criar uma bancada de mármore, o projetista pode produzi-la em porcelanato e ter o mesmo efeito visual, porém com maiores benefícios e melhor facilidade em higienizações.
Assim, o material é uma pedida que se encaixa nos mais diferentes tipos de ambientes – bastando o idealizador do projeto conhecer suas características, tipos e acabamentos.
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